Focando Paraíba

INSS passa a receber documentos por aplicativo e promete reduzir fila na PB

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou nesta segunda-feira (25) a ligar para segurados que estejam aguardando perícia médica para concessão de benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) há mais de 45 dias. O objetivo é antecipar o benefício por meio do Atestmed, uma análise documental para valida o benefício.

O interessado que estiver aguardando a perícia há mais de um mês e meio receberá uma ligação da Central 135, através do número (11) 2135-0135, informando que o segurado pode enviar o atestado médico. Este envio será através do aplicativo ou site do Governo Federal (gov.br). Qualquer ligação que pedir documentação, é golpe.

O chefe de benefícios do INSS na Paraíba, José Wilcker, ressaltou que o envio pode ser feito presencialmente. “No caso daquelas pessoas que não tem condições de acessar o aplicativo ou o site, existe as agências do INSS e as pessoas podem agendar um cumprimento de exigência para apresentar essa documentação nas unidades”, disse ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio.

O prazo máximo para concessão do benefício por meio do Atestmed é 180 dias e, caso o segurado tenha o benefício negado, terá prazo de 15 dias para realizar novo requerimento. No Brasil, a fila de pedidos que precisam passar por perícia médica para concessão do benefício está em 1,1 milhão de pessoas.

Para evitar fraudes

O envio online desses atestados médicos podem atrapalhar e facilitar o número de fraudes. Para evitar que pessoas saudáveis consigam o benefício, o INSS pede uma série de requisitos para validar o processo. José Wilcker reforça que tanto o segurado quanto o avaliador precisam ser identificados corretamente.

“Esses documentos serão analisados pelo perito médico. Eles deverão conter o nome completo do profissional que está atestando, o registro no conselho de classe, o carimbo com identificação profissional. Precisa ter o nome completo do segurado e ainda o código da doença, para que ele possa ser analisado”, ressaltou.

Fonte: MaisPB