A operação ‘Escoliose’, realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) em conjunto com o Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), cumpriu até o momento ao menos nove mandados de busca e apreensão na Paraíba. A Informação foi detalhada pela coordenação da operação em entrevista coletiva na manhã de hoje (26).
A reportagem apurou que os alvos no estado foram cinco pessoas físicas e quatro pessoas jurídicas. A promotora Tiffany Mourão, do Gaeco, detalhou na entrevista que os nomes dos investigados alvo da operação na Paraíba. estão sob sigilo, devido a investigação que está em curso, inclusive com mandados que ainda podem ser cumpridos.
A atuação se dava de forma que para realização das cirurgias, havia um ‘ajuste’ entre as empresas que fornecem os materiais da cirurgia e realizam uma espécie de ‘combinação’, para que quem fosse participar dos procedimentos sair como vencedor. Os preços, segundo o Cade, eram de 15 a 30% superiores ao praticados no mercado.
“Todas empresas elas se revezavam, pois não há uma empresa que tivesse uma predominância. Todas participavam”, informou ao ClickPB. Foi detalhado pela promotora do Gaeco que as empresas tinha vínculo societários, já que eram familiares alguns deles. Ao longo da entrevista coletiva, foi informado que a origem dos alvos – um médico e duas advogadas – também não poderia ser detalhado.
No entanto, de acordo com o jornalista Clilson Júnior, ao menos o médico alvo da operação não é natural da Paraíba. O MP detalhou que tanto as advogadas quanto os outros envolvidos atuavam tanto na Paraíba, quanto no Rio Grande do Norte.
Fonte: ClickPB