Focando Paraíba

Caso Sophia: polícia investiga se menina foi vítima de crime cometido por pessoa próxima

Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil sobre o caso Ana Sophia, menina que desapareceu em Roma, distrito de Bananeiras, no Brejo da Paraíba, é crime de proximidade. A informação é do delegado Diógenes Fernandes, da delegacia seccional de Solânea, que conversou com a reportagem da TV Cabo Branco nesta segunda-feira (10), dia em que as buscas pela menina em um açude nas proximidades foram encerradas.

Um dos principais pontos de procura pela criança que desapareceu na terça-feira (4), ao sair de casa para brincar, era um açude. Neste domingo (9), uma retroescavadeira foi utilizada e parte da água do reservatório foi esvaziada para facilitar as buscas. No entanto, nenhum vestígio de Ana Sophia foi encontrado por lá.

Segundo o delegado, as buscas seguem na área de mata da região e várias possibilidades estão sendo avaliadas, como a de que a criança tenha sido vítima de um crime cometido por alguma pessoa próxima. No entanto, até a última atualização desta notícia, não havia nenhum suspeito identificado e nenhum vestígio de Ana Sophia foi encontrado.

“Pode sim ser um crime de proximidade, mas também a criança era visada, já que era criada ali transitando. Então a gente não pode descartar isso. Vai sendo ampliado o campo de investigação a cada informação nova que é verificada”, disse ele.

O delegado afirmou que diversas pessoas já foram ouvidas e outras intimadas a depor. Ele ressaltou que o relevo do local é acidentado e com área de mata, o que dificulta as buscas.

Sophia saiu de casa por volta das 12h, utilizando um vestido azul florido e um laço no cabelo. As câmeras de segurança captaram Sophia conversando com uma amiga, mas a menina não voltou para casa, portanto, a suspeita é de que ela tenha desaparecido nesse trajeto. O desaparecimento foi registrado na noite da terça-feira (4).

Ainda segundo Diógenes Fernandes, Sophia costumava transitar pelo distrito e era bastante conhecida. A família relata que ela é uma criança esperta.

Depoimentos desencontrados

O delegado Diógenes Fernandes disse que há divergências entre os depoimentos. Algumas pessoas que foram ouvidas, inclusive familiares da menina, afirmam que ela foi vista quase uma hora depois de ter saído, nas proximidades da casa onde mora.

Como há poucas câmeras de segurança no local, testemunhas estão sendo ouvidas para que a investigação chegue à versão mais provável.