Uma professora do município de Monteiro, identificada como Joelma Vieira, foi vítima de um golpe aplicado por criminosos que utilizam a identidade visual do gov.br para enganar cidadãos e simular pendências relacionadas ao Imposto de Renda. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (1º) e acende um importante alerta para toda a população.
Segundo relato da própria professora, ela recebeu uma mensagem que aparentava ser oficial, afirmando que havia uma suposta pendência na declaração do Imposto de Renda. O texto informava que ela deveria quitar, ainda hoje, uma cobrança no valor de R$ 138,00, sob pena de multa superior a mil reais e até bloqueio do CPF.
Assustada com a ameaça, Joelma realizou o pagamento. Após a operação, percebeu que o valor havia sido direcionado para uma empresa chamada SEPAG Vendas Online — o que a levou a pesquisar e encontrar diversos relatos de pessoas que também foram enganadas pelo mesmo golpe.
“Eu fiquei nervosa e fiz o pagamento. Depois vi que outras pessoas também caíram. É muito parecido com uma mensagem oficial, por isso engana tanta gente”, relatou a professora.
O caso já começa a repercutir na cidade, e o alerta está sendo divulgado para evitar que mais pessoas sejam prejudicadas. Criminosos têm se aproveitado do nome do Governo Federal e da marca gov.br para aplicar golpes, especialmente por mensagens enviadas via WhatsApp e SMS.
Como identificar o golpe
– O Governo Federal não envia cobranças por mensagens de WhatsApp pedindo pagamentos imediatos.
– Notificações sobre Imposto de Renda são feitas exclusivamente pelo Portal e-CAC, pelos canais oficiais da Receita Federal ou pela caixa postal do contribuinte no próprio sistema.
– Boletos e PIX enviados por mensagens devem ser considerados suspeitos.
– Golpistas utilizam termos como “bloqueio do CPF”, “pendência urgente” e “prazo final”, sempre tentando provocar medo para levar ao pagamento rápido.
A orientação é que qualquer cidadão que receba mensagens desse tipo não realize pagamentos, verifique a autenticidade no site oficial da Receita Federal e, se possível, registre boletim de ocorrência.
Com Paraíba da Gente